Copo cheio https://copocheio.blogfolha.uol.com.br Todas as cervejas, todos os estilos, para todos os gostos Wed, 08 Dec 2021 20:31:15 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Blog Copo Cheio ganha novo endereço na Folha https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/12/08/blog-copo-cheio-ganha-novo-endereco-na-folha/ https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/12/08/blog-copo-cheio-ganha-novo-endereco-na-folha/#respond Wed, 08 Dec 2021 20:31:15 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/?p=1069 Caro leitor,

Este blog continua na Folha, mas, agora, em um novo endereço. Acesse folha.uol.com.br/blogs/copo-cheio/ para continuar lendo tudo que o Copo Cheio publica.

Os textos já publicados permanecerão neste espaço para serem lidos e relidos.

Clique a seguir para ler o novo texto o blog: Soma lança cerveja com panetone e promove feira com produtos artesanais.

 

 

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Júri aponta as 26 latas ‘mais bonitas’ do mercado cervejeiro; participe da votação https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/11/29/juri-aponta-as-26-latas-mais-bonitas-do-mercado-cervejeiro-participe-da-votacao/ https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/11/29/juri-aponta-as-26-latas-mais-bonitas-do-mercado-cervejeiro-participe-da-votacao/#respond Tue, 30 Nov 2021 01:40:58 +0000 https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/files/2021/11/sweet-dreams--300x215.jpeg https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/?p=1058 Cervejarias investem cada vez mais nos rótulos. Afinal, muitas vezes, a carinha bonita da latinha na gôndola pode ser a primeira —ou até a única— chance de cativar o consumidor.

De olho nessa evolução, a Abralatas (Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio) promove a segunda edição do concurso para eleger a Lata Mais Bonita do Brasil.

Campeã do ano passado, a mineira Eterno Retorno, da Casa Orc, não ficou entre as finalistas. Um júri fez uma avaliação preliminar de 156 rótulos inscritos. Destes, 26 passaram à fase final, na qual o vencedor é escolhido por uma nota do júri e pela votação popular. Você pode escolher a sua preferida acessando o link latamaisbonita.com.br/votacao.

Neste ano, 26 rótulos passaram pelo crivo do júri e agora aguardam o voto popular para definir a campeã. As latas foram divididas em três categorias: micro e pequenas cervejarias (onde estão os rótulos mais criativos), médias cervejarias e grandes cervejarias.

A Cervejaria Pineal, de Sorocaba (SP), concorre com três rótulos entre as micros/pequenas: a Epiphany Sour, com goiaba e manjericão, a saison Sweet Dreams, e a imperial stout Black Sheep.

Entre as pequenas, há também dois rótulos da Rambeer, de Teresina (PI): a APA PQP e a La Crème.

Na parte das grandes cervejarias encontram-se rótulos mais conhecidos do grande público. A batalha fica entre seis rótulos da Ambev, que incluem três Colorados, e duas latas do Grupo Petrópolis (Cacildis e Black Princess.

É possível votar até 1º de dezembro.

 

 

 

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Cena cervejeira da zona leste paulistana amadurece mesmo durante a pandemia https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/11/04/cena-cervejeira-da-zona-leste-paulistana-amadurece-mesmo-durante-a-pandemia/ https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/11/04/cena-cervejeira-da-zona-leste-paulistana-amadurece-mesmo-durante-a-pandemia/#respond Thu, 04 Nov 2021 23:40:14 +0000 https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/files/2021/11/VAN-DER-ALE-300x215.jpg https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/?p=1030 Regiões mais boêmias e cervejeiras de São Paulo, a zona oeste e o centro sempre receberam com um sorriso no rosto os comensais da zona leste, que não se importam de percorrer dezenas de quilômetros atrás de uma boa cerveja artesanal.

Por outro lado, os fãs das cervejas especiais da ZL, o lado mais populoso da cidade, precisam cada vez menos cruzar grandes distâncias para encontrar ótimas sugestões.

Essa cena cervejeira cresceu e apareceu ainda mais diante da adversidade da pandemia de Covid-19, que deixou bares e restaurantes de portas fechadas. O longo período de deliveries e horários limitados fez com que muitos cervejeiros se aproximassem da própria vizinhança. Além disso, a zona leste oferece imóveis com preços mais razoáveis, mais fáceis de contornar para quem passou por períodos de inatividade —ou atividades limitadas.

Para atrair o consumidor da região —e ao mesmo tempo baratear o frete de sua cerveja, feita em Pinheiros— a tradicional Cervejaria Nacional abriu um ponto estratégico no Tatuapé, que entrega rótulos como a amber ale Kurupira, a india pale ale Mula ou a pilsen Y-Iara em bairros como Vila Carrão, Vila Alpina, Vila Prudente e proximidades.

Também durante a pandemia a prestigiada artesanal Dogma, que tem seu principal taproom na Santa Cecília, na região central, abriu uma grande fábrica de 1.200 m² na Mooca, com capacidade para produzir até 50 mil litros e que em breve estará aberta para visitação e degustação.

Nos últimos meses, o Van der Ale, que nasceu na Barra Funda e morou um tempo na Vila Madalena, também encontrou numa casa da Mooca um novo lar para seus rótulos de fabricação própria.
Mas há também os “ZL-raiz”, como o Armazém 77, brewpub abastecido pelos estilos da Cervejaria 77, muitos deles sazonais, que variam bastante de acordo com a época do ano. É o caso da Aloha Hell, uma pumpkin ale que faz sucesso no Halloween.

Também na ZL é possível encontrar pubs tradicionais, com as típicas cervejas inglesas servidas em pint, como o St. John’s Irish Pub, na agitada rua Itapura, no Tatuapé (ou na Vila Gomes Cardim, para os puristas); ou outros que mesclam cervejas do mainstream com artesanais nacionais, como o Tatuapé Brew Cave, na Cidade Mãe do Céu, com rótulos de cervejarias como as cariocas Three Monkeys e Octopus, a Stormy, de Campinas, a paulistana Dogma (agora vizinha), ou uma session IPA da Goose Island, cerveja originária de Chicago que é feita também na brewhouse do largo da Batata, em Pinheiros. Tudo ao alcance dos ZLers.

 

Onde beber na ZL

Armazém 77
R. Betari, 525, Penha. Instagram @armazem.77

Armazém do Carmo
R. Gustavo Geley, 12, Parque do Carmo. Instagram @armazemdocarmo

Bar do Urso
R. Itapura, 826, Vila Gomes Cardim; R. Guaimbé, 292, MoocaMooca Plaza Shopping, R. Capitão Pacheco e Chaves, 313, Mooca.Sitecervejariacolorado.com.br/bares-do-urso

Beer4U
Rua Cantagalo, 493, TatuapéInstagram@beer4utatuape

Califa Brewpub
R. Serra de Bragança, 1.476, Vila Gomes Cardim. Instagram @califabrewpub

Cervejaria Ewam
R. Rui Martins, 191, MoocaInstagram @cervejaria_ewam

Cervejaria Nacional
R. Retiro Grande, 91, TatuapéDelivery via iFoodRappi e WhatsApp (11) 94190-4335. Instagram @cervejarianacional

 Rancho Urbano
R. Azevedo Soares, 604, TatuapéInstagram@ranchourbanosp

StJohn’s Irish Pub
Rua Itapura 1.308, Vila Gomes Cardim. Instagram @stjohnspub

Tatuapé Brew Cave
R. Bom Sucesso, 886 – Cidade Mãe do Céu. WhatsApp: (11) 94702-1275. Instagram @tbcbarbecue

VDA Drunkstore
R. Siqueira Bueno, 1.798, MoocaInstagram @vanderale

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Japas Cervejaria tem os rótulos ideais para acompanhar os Jogos de Tóquio; confira https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/07/20/japas-cervejaria-tem-os-rotulos-ideais-para-acompanhar-os-jogos-de-toquio-confira/ https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/07/20/japas-cervejaria-tem-os-rotulos-ideais-para-acompanhar-os-jogos-de-toquio-confira/#respond Tue, 20 Jul 2021 17:24:42 +0000 https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/files/2021/07/japas-3-300x215.jpg https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/?p=925 Treze anos depois de Pequim-2008, as imersões esportivas madrugada adentro diante da TV têm data marcada novamente. Depois da cerimônia de abertura em Tóquio, marcada para a manhã de sexta (23), serão cerca de duas semanas de gols, ippons, cestas e saltos, sempre começando no início da noite e chegando até a manhã do outro dia, sem parar.

E qual a cerveja ideal para degustar durante essa maratona olímpica em terras nipônicas? Japas, claro. 

Criada pelas cervejeiras Maíra Kimura, Yumi Shimada e Fernanda Ueno, a Japas tem uma origem praticamente esportiva. As moças se uniram para as primeiras panelas —o evento-teste— em plena Copa do Mundo de 2014. Em dezembro do mesmo ano, veio a primeira brassagem, na Cervejaria Nacional, que ficou pronta em janeiro de 2015.

E, além de promover uma união entre as culturas brasileiras e japonesas em aromas e sabores em suas fórmulas, a Japas tem um portfólio ideal para acompanhar a maratona olímpica, com sugestões da própria Maíra Kimura. Confira:

Haiboru Clássico – jogos de longa duração e maratonas
Haiboru é uma brincadeira com o jeitinho japonês de falar “highball”, mistura de um destilado com um carbonatado. No caso do Haiboru Clássico da Japas, uísque com água gaseificada… e gelo. É ótimo para entrar na tradição japonesa desde o início. “O highball é muito popular por lá, todo izakaya, bar, mercado e ‘vending machine’ tem diversas marcas”, conta Maíra. Boa para acompanhar disputas mais longas, uma maratona aquática ou terrestre, um triatlo ou partida de beisebol… 

Matsurika – futebol
É uma combinação clássica do Brasil, futebol com pilsen. “A nossa tem um toque de jasmim, que também é muito usado nos chás do Japão”, acrescenta a cervejeira. O jasmim deu um toque mais suave à receita, com 5% de teor alcoólico e muito fácil de beber.

Sanuki Maru – esportes aquáticos
Essa New England IPA faz uma homenagem a todas as famílias japonesas que chegaram ao Brasil pelo mar. Sanuki Maru é o nome do navio que trouxe a família Kimura, de Maíra, em 1919. À fórmula é acrescido yuzu, cítrico japonês bem aromático. Cerveja com 6,5% de teor alcoólico que pode embalar conquistas da canoagem, da vela ou da maratona aquática.

Wasabiru – atletismo
Rótulo mais tradicional da Japas, já que foi o primeiro. E não tem nada mais tradicional nos Jogos do que as provas de atletismo no Estádio Olímpico. Para completar, essa american pale ale inclui outro ingrediente clássico da culinária nipônica, o wasabi. Cerveja com 5,5% de álcool e amargor moderado (45 IBU, escala que vai até 120).

Hazy Natsu Ale – vôlei de praia
No esporte em que o Brasil sempre tem chance de pódio, a sugestão é essa summer ale, levinha, feita em parceria com a cervejaria Carioca, do Rio. Com 4,4% de álcool, inclui tangerina ponkan e hortelã, o que lhe confere um resultado leve e refrescante. Para Maíra, dá para beber com qualquer modalidade.

Oishii – ginástica artística
A suavidade e o equilíbrio dos movimentos da ginástica serão melhor apreciados com essa witbier que acrescente aos ingredientes clássicos um toque de gengibre. Refrescante, com 4.7% de álcool, é ótima dica para iniciantes, tanto os da cerveja como os do esporte.

Gojaira – judô
A diferença dessa New England IPA é um blend de lúpulos que acrescenta o Strata, que dá uma efeito dunk e características mais herbais e terrosas. Com 6,9% de álcool, pode acompanhar wazaris e ippons no templo mundial do judô. 

Sawã Plum – maratona, triatlo ou provas de persistência
Uma sour refrescante, leve e azedinha que leva na fórmula ameixa. “A ameixa também é símbolo de persistência na cultura japonesa porque as flores nascem no meio do inverno, quando os galhos muitas vezes estão cobertos de neve”, explica Maíra. 

Neko IPA – para a disputa da medalha
Quando o momento da disputa da medalha chegar, a cerveja é a Neko IPA, uma american IPA com flocos de arroz que homenageia o Maneki Neko, o “gato da sorte”, famoso amuleto do Japão. Com a pata esquerda levantada, traz clientes, com a pata direita, fortuna. É a cerveja para ajudar a dar sorte.

Veja onde encontrar os rótulos e outras informações da Japas Cervejaria em: japascervejaria.com e @japascervejaria

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Cerveja artesanal de roqueiro holandês chega ao Brasil com 4 estilos https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/07/10/cerveja-artesanal-popular-na-holanda-chega-ao-brasil-com-4-estilos/ https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/07/10/cerveja-artesanal-popular-na-holanda-chega-ao-brasil-com-4-estilos/#respond Sat, 10 Jul 2021 13:10:40 +0000 https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/files/2021/07/brouwerij-300x215.jpg https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/?p=911 Uma nova cervejaria holandesa acaba de aterrissar em terras brasilis, a Brouwerij’t Ij (leia-se Brouéri Ei; os mais íntimos podem chamá-la apenas de Ei).

Nascida em 1983, a cervejaria é relativamente nova para os padrões europeus. E sua história se cruza com a da obscura (para nós) banda holandesa de pop rock Door Mekaar.

Explica-se: baixista e compositor da banda, que teve algum sucesso nos Países Baixos no fim dos anos 1970, Kaspar Peterson conheceu e ficou maravilhado com as cervejas artesanais belgas em uma turnê por aquelas paradas —lembrando que a distância de Bruxelas a Amsterdã é menor do que a de um Rio-São Paulo.

Com o fim da banda, Peterson mudou de paixão e decidiu se concentrar na produção de uma cervejaria artesanal local; assim nasceu a Brouwerij’t Ij (Ij é o nome de um lago na região).

Em 1985, a cervejaria foi instalada numa antiga casa de banho, lugar ideal para a fábrica, com seu piso de azulejos e área de drenagem da água. Para melhorar, fica ao lado do maior moinho de madeira de Amsterdã, ótima referência de localização.

Hoje a Brouwerij’t Ij é uma das principais cervejarias do país, e integra desde 2015 o grupo Duvel Moortgat. 

De suas oito cervejas de linha, quatro estão chegando no Brasil, incluindo a primeira versão em lata. Todas estão disponíveis no ecommerce da Todovino (todovino.com.br). Ei-las:

Ij Zatte – Essa belgian tripel com 8% de álcool foi o primeiro rótulo da cervejaria holandesa e é seu carro-chefe. Dourada, clássica e forte, por R$ 23,99;

Ij Wit – Mais uma vez a inspiração é belga para essa witbier. Ao contrário de outras do gênero, a Ij Wit é mais potente, com 6,5% de álcool, por R$ 23,99;

Ij IPA – India pale ale clássica, com lúpulos americanos. É uma das poucas que não usa a figura do avestruz com o moinho no rótulo, por R$ 23,99;

Ij Blondie – Lançada em 2020, é a primeira versão em lata da fábrica holandesa. Aqui, volta a inspiração belga, com uma blondie dourada de 4,8% de álcool, por R$ 14,99.

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Após abrir o caminho, Cervejaria Nacional chega aos 10 anos e traz rótulo histórico https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/06/03/apos-abrir-o-caminho-cervejaria-nacional-chega-aos-10-anos-e-traz-rotulo-historico/ https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/06/03/apos-abrir-o-caminho-cervejaria-nacional-chega-aos-10-anos-e-traz-rotulo-historico/#respond Thu, 03 Jun 2021 17:48:17 +0000 https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/files/2021/06/nacional-2-300x215.jpg https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/?p=875 “Geladas, sim; estúpidas, nunca”. Esse era um dos slogans criados pela Cervejaria Nacional há dez anos, quando tinha que batalhar para catequizar clientes que ainda pediam a bebida “estupidamente gelada”, recorda Glauco Ciasca, um dos sócios da casa, citando as várias vezes em que consumidores reclamavam da temperatura da cerveja.

Inaugurada em 25 de maio de 2011, a Cervejaria Nacional fez o caminho das pedras e pavimentou o terreno para todo um mercado de cervejas artesanais que ainda estava engatinhando. “Não existia nada parecido em São Paulo”, conta Ciasca. Apesar de o nome brewpub estar um pouco mais em voga hoje, eles ainda preferem se intitular fábrica-bar.

Infelizmente o aniversário não chega no melhor momento nem para a Nacional nem para o setor como um todo. Ainda impactado pelas medidas restritivas, o espaço sofre há mais de um ano com horários reduzidos e distanciamento, ainda que compreenda a necessidade das regras sanitárias.

“Acho que quem está aberto hoje é gente que tem muita força de vontade e acredita que a coisa vai melhorar, além de ter uma reserva”, avalia Ciasca, que conta que a sobrevivência durante a pandemia passou pelo equilíbrio de cortes severos na estrutura e no pessoal com algum capital de reserva.

Há dez anos não tinha pandemia, o que não quer dizer exatamente que as coisas foram fáceis. Apesar de a abertura ter sido em 2011, a história da Cervejaria Nacional começou alguns anos antes, em 2006, quando Luis Fernando Fabiani começou a levar as suas cervejas caseiras, sucesso entre amigos, para outros espaços.

A primeira fábrica (sem bar) foi na rua Simão Álvares, também em Pinheiros, com o nome Nacional FT. A modesta tiragem de 500 litros era o suficiente para abastecer alguns bares, entre eles, o Drake’s Bar & Deck, simpático pub dentro do Centro Brasileiro Britânico que servia a brown ale do Nacional —a cerveja está sendo relançada, como Drake’s Ale, para marcar o aniversário (leia mais abaixo).

O Drake’s fechou, mas seu sócio se juntou a Fabiani e outros amigos para a empreitada da grande fábrica-bar no número 604 da rua Pedroso de Morais, em Pinheiros. Sua capacidade de produção subiu significativamente no novo espaço, de 500 para cerca de 10 mil litros por mês.

“Quando mudamos eu tinha a possibilidade de fazer diversas receitas, mas a grande questão, de expectativa e também de ansiedade, era que a partir dali poderíamos experimentar nas receitas e ter o retorno imediato do público, que ia incluir conhecedores mas também pessoas que iam tomar ali, pela primeira vez, receitas bem diferentes do que estavam acostumados”, lembra Fabiani.

O primeiro ano foi de muita paciência e instrução para bebedores que não conheciam estilos e reclamavam até da falta do colarinho.

Desde o dia 1 a Cervejaria Nacional apresentou a carta que até hoje é referência no bar e hoje conhecida pelos frequentadores. São cinco estilos: a Y-iara (pilsen), Mula (india pale ale), Kurupira (amber ale), Domina (weiss) e Sa’si (stout). “Acho que 99.9% das pessoas adoravam fazer selfies com a régua de degustação com os cinco estilos”, brinca Ciasca, lembrando da novidade no serviço para a época.

Além das big 5, a fábrica produz frequentemente rótulos sazonais, são mais de 20 variedades a cada ano. Depois do começo difícil para se estabelecer, a Nacional surfou no boom das artesanais. 

Em 2014, a cervejaria, já bem-sucedida, resolveu expandir a marca e abriu uma unidade em Ribeirão Preto, dentro de um shopping. “Tudo que podia dar errado, deu”, conta Ciasca, listando problemas da localização ao preço. A aventura no interior durou apenas um ano.

Já a crise provocada pela Covid-19 obrigou a cervejaria a reduzir drasticamente sua produção, que caiu pela metade —nos meses mais difíceis do isolamento, ficou em apenas um terço.

Apesar das dificuldades impostas pela pandemia, no entanto, a Nacional tem encontrado no delivery uma boa saída. Além do espaço de Pinheiros, abriu neste ano um lugar apenas para entrega ou retirada no Tatuapé, zona leste da cidade.

“Tem custos na fábrica que são os mesmos, produzindo mil ou 10 mil litros”, explica Ciasca, que viram na pequena filial uma forma de dar vazão à produção.

“Na cervejaria recebíamos gente de todas as regiões. Vinha cara da zona norte, da zona leste… O delivery tem uma questão ‘regional’. Para quem mora a 15 km de distância fica caro, só o frete acaba custando mais que a cerveja”, conta o sócio. 

Uma pesquisa levou os sócios a decidirem pela zona leste, com menos concorrência que a norte, por exemplo. 

“[A unidade do Tatuapé] está melhor do que a gente previa para os primeiros meses”, comemora Ciasca. Para ele, a força do delivery é uma das coisas que veio para ficar com a pandemia.

Hoje a Cervejaria Nacional remete à tradição, qualidade, aconchego. Se o bairro de Pinheiros se tornou obrigatório nas rotas cervejeiras, muito se deve aso seu pioneirismo Que venham mais de dez anos.


Cerveja dos 10 anos
Para celebrar seus dez anos, a Cervejaria Nacional relança a Drake’s Ale (R$ 32 o growler, pelo app da cervejaria), criada ainda nos temos da fábrica da Simão Álvares e vendida no finado Drake’s, pub de Pinheiros que ficava dentro do Centro Brasileiro Britânico. A receita, uma brown ale, com maltes torrados e notas de biscoito e café, foi a inspiração para a Kurupira, uma das cervejas fixas da casa. Com baixo teor alcoólico (4,2%) é uma cerveja de pouco amargor e fácil de beber. Mas o lançamento é sazonal e dura só até secar o tanque.

PinheirosR. Pedroso de Morais, 604, Pinheiros, tel. (11) 99712-5576 e (11) 2609-3993.

TatuapéR. Retiro Grande, 91, Tatuapé, tel.: (11) 94190-4335 e (11) 3798-0922.

Pedidos online pelo link deliveryapp.neemo.com.br/franquia/cervejaria-nacional.
Presente também nos aplicativos Google Play, iFood e Rappi.

Drake’s Ale, cerveja lançada para celebrar os dez anos da Cervejaria Nacional – Divulgação

 

 

 

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Science of Beer promove curso completo e online de harmonização de cervejas https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/05/19/science-of-beer-promove-curso-completo-e-online-de-harmonizacao-de-cervejas/ https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/05/19/science-of-beer-promove-curso-completo-e-online-de-harmonizacao-de-cervejas/#respond Wed, 19 May 2021 18:23:32 +0000 https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/files/2021/05/campos-300x215.jpg https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/?p=844 Um setor não pode reclamar da crise durante a pandemia: o de cursos online. Com uma oferta que se estende por diversas áreas, as aulas virtuais têm sido importante para um ramo em especial, o de gastronomia, que engloba bares e restaurantes.

Os cervejeiros, claro, também pegaram essa onda. E para quem quer unir o mundo da cerveja ao da gastronomia, uma ótima sugestão começa no início de junho, o Beer Pairing, promovido pelo Science of Beer, que vai oferecer aulas de harmonização da cerveja com variados pratos da cozinha regional, além de cardápios vegetariano e vegano. Para completar, o pareamento com queijos, embutidos e até doces serão contemplados.

Apesar do foco principal estar nas cervejas, outras bebidas fazem parte do conteúdo, como vinhos, destilados, drinques, cafés e chás. Acabou? Não. Tem charuto também. Pronto.

Além da harmonização em si, o curso contempla outros temas, como técnicas de gastronomia, métodos de produção de queijos e chocolates, infusão de chás, coquetelaria, veganismo etc.

Os alunos receberão um kit de estudos completo, que inclui jogo americano, caderno de receitas, guia de exercícios e de harmonização, avental, ecobag personalizada e, claro, as cervejas —são nove. Ao final, a turma recebe um certificado do Science of Beer e da World Beer Academy.

Entre os professores do Beer Pairing estão Carolina Oda, consultora especializada em bebidas e gestão, Andressa Cabral, chef do Meza Bar e professora de gastronomia da Univeritas, Fabiana Arreguy, sommelière de cervejas, Amanda Reintenbach, CEO do Science of Beer, e Bia Macedo (não somos parentes), sommelière de cervejas e vinhos, entre outros.

Os únicos pré-requisitos necessários são ter mais de 18 anos e ensino médio completo. As inscrições vão até esta quinta (20), com as aulas começando no dia 8 de junho. Ao todo serão 70 horas de curso distribuídas em 16 semanas, com aulas às terças e quintas, das 19h às 22h30. O valor de R$ 2.800 pode ser parcelado em quatro vezes (desconto de 5% para pagamento à vista).

As inscrições podem ser feitas pelo site do Science of Beer: Corre lá que vale a pena.

 

 

 

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Vencedor do Oscar, ‘Druk’ perdeu a chance de valorizar as ótimas cervejas dinamarquesas https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/04/26/vencedor-do-oscar-druk-perdeu-a-chance-de-valorizar-as-otimas-cervejas-dinamarquesas/ https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/04/26/vencedor-do-oscar-druk-perdeu-a-chance-de-valorizar-as-otimas-cervejas-dinamarquesas/#respond Mon, 26 Apr 2021 16:39:24 +0000 https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/files/2021/04/druk.jpeg https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/?p=819 O longa dinamarquês “Druk – Mais uma Rodada”, que acabou de vencer o Oscar de melhor filme internacional (ou filme estrangeiro, para os mais antigos), é um prato cheio para suscitar polêmicas —ou copo cheio, para ficar no espírito do blog. “Druk” pode ser traduzido como “bebedeira”.

No filme de Thomas Vinterberg, um quarteto de amigos quarentões que lecionam na mesma escola se reúne para um jantar de aniversário. Entre uma conversa e outra, um deles lembra da teoria de um filosófo norueguês, Finn Skarderud, que diz que o ser humano nasce com um déficit de 0,05% de álcool no sangue e sugere que, com esse índice, o indíviduo ficaria mais relaxado a ponto de responder melhor a certas situações.

O quarteto então resolve levar a teoria à prática. Todos passam a beber no horário das aulas para atingir o nível de álcool e trocam experiências sobre possíveis melhorias de desempenho. Claro que as coisas saem de controle com a ingestão de quantias cada vez maiores de bebidas. Paremos por aqui para evitar maiores spoilers.

Alguns discutem que o filme incentiva consumo de álcool entre menores de idade. Mas vale lembrar que o acesso de adolescentes ao álcool na Escandinávia é diferente. Dito isso, este blog se reserva ao direito de fazer a única pergunta cabível após assistir ao filme: cadê as cervejas dinamarquesas em cena?!?!?

Sim, as dinamarquesas estão entre as mais queridas do mundo. Com a cervejaria cigana Mikkeller, Mikkel Bjergsø se tornou um dos nomes mais respeitados no meio. Seu irmão, Jeppe Jarnit-Bjergsø, fundou a Evil Twin, espécie dissidente da Mikkeller,  igualmente reverenciada —reza a lenda que os dois irmãos não se falam há algum tempo. Outra queridinha dos geeks cervejeiros é a Tø Øl, também cigana, com fórmulas que escorriam criatividade.

Em algum momento da década passada, as três estiveram por aqui. E, como muitas importadas, não vingaram por diversas razões —quase todas relacionadas a custos, mas, neste caso, também por serem produtos de nicho.

Se era para falar de álcool, “Druk” perdeu a oportunidade de “valorizar” seu produto local. No lugar disso, o quarteto de amigos toma grandes doses de vodca, da Rússia, ou vinhos, da França ou de outros cantos.

Para quem ficou com vontade de tomar uma cerveja dinamarquesa, antes ou depois do filme, ainda há esperança. E bem perto de você: a Faxe (pronuncia-se Fáks), chamada de “a cerveja dos vikings”, é uma cerveja de 1901,  facilmente reconhecida por sua embalagem, um latão de 1 litro, facilmente encontrada em vários mercados.

Cada cor corresponde a um estilo, como a branca (premium), a azul (royal export, preferida deste escriba) e azul-claro (witbier). Os mais ousados podem encarar também o latão preto, mais incorpado e maltado, com 10% de teor alcoólico.

Você pode encontrá-la também em vários bares e empórios cervejeiros ou direto no ecommerce de sua importadora, Todovino (clique aqui).

Opções de cerveja dinamarquesa Faxe, disponível em vários mercados – Reprodução

 

 

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Confira 4 bares de cerveja inaugurados na pandemia (e todos fazem delivery) https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/03/13/confira-4-bares-de-cerveja-inaugurados-na-pandemia-e-todos-fazem-delivery/ https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/03/13/confira-4-bares-de-cerveja-inaugurados-na-pandemia-e-todos-fazem-delivery/#respond Sat, 13 Mar 2021 13:17:35 +0000 https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/files/2021/03/tank-blog-300x215.jpg https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/?p=756 Falar que o isolamento social provocado pela pandemia de Covid tem sido cruel para o setor de bares e restaurantes já virou chover no molhado. As necessárias medidas restritivas que tentam conter o avanço da contaminação obriga estabelecimentos que não são de primeira necessidade a ficarem de portas fechadas na maior parte do tempo.

Neste período, muitos não aguentaram e encerraram definitivamente suas atividades, como o 7 Queens, na Vila Madalena, ou o Brewdog, em Pinheiros. Mas nem tudo é má notícia no setor.

Alguns heroicos empresários conseguiram levantar seus projetos cervejeiros em plena pandemia. Muitos porque já estavam com o negócio engatilhado antes de março de 2020, e em algum momento não valia mais a pena esperar. O importante é que, mesmo durante o isolamento, São Paulo ganhou pelo menos mais quatro estabelecimentos especializados em cerveja. E o mais importante: todos preparados para o delivery.

Entre eles está o excelente brewpub Tank, em Pinheiros, de Julia Fraga e Fabio Comolatti, mesma dupla por trás do também ótimo Ambar Cervejas Artesanais; ou a Soma Cervejaria (em outro belo imóvel), em Moema.

Tem também as tap houses Van Been, na movimentada rua Joaquim Távora, na Vila Mariana, ou a Cervejaria Nacional, que abriu um espaço focado no delivery no Tatuapé.

Para lembrar: brewpub são os bares que produzem no local a própria cerveja, caso do Tank e da Soma; tap houses, ou taproom, são os que têm as torneiras de chope, mas a produção é em outro estabelecimento (no caso da Cervejaria Nacional, na unidade de Pinheiros). Confira abaixo um pouco mais das quatro novidades e sempre confira os horários de funcionamento por telefone (eles podem ser alterados de acordo com a fase de isolamento da cidade).

Tank Brewpub
É possível ver uma imagem nas redes sociais do Tank com a obra em pleno andamento em maio e junho. Inaugurado em setembro, durante a pandemia, o brewpub é tocado por Julia Fraga e Fabio Comolatti, mesma dupla por trás da tap house Ambar Cervejas Artesanais (ambos em Pinheiros). Pena ainda não estar aberto em sua pleniutude porque o Tank já nasceu como um dos principais bares do gênero na cidade. A fábrica, visível no ambiente do bar, traz vários tanques (daí o nome) na horizontal (posição menos usual), que abastecem as quase 20 torneiras. Entre as opções aparecem a Witver (witbier com casca de limão-siciliano), a Dank the Tank (uma West Coast IPA) ou a Hard Expresso (dry stout). Sempre tem alguma novidade fresquinha também. A da vez é a Super Dry Hop Lager (R$ 25, o litro). Você pode levá-las para casa em growlers de um litro ou em latões de 473 ml. Boas sugestões do cardápio acompanham os bebes.
R. Amaro Cavalheiro, 45, Pinheiros, tel. (11) 93208-2352. Ter. a qui.: 12h às 21h. Sex. e sáb.: 12h às 22h. Dom.: 12h às 20h. Pedidos online pelo link deliverydireto.com.br/tankbrewpub/tankbrewpub. App disponível em Android e IOS.

Soma Cervejaria
O belo brewpub de Moema estava prestes a abrir seu espaço quando a pandemia chegou ao país.  A espera durou até setembro de 2020, quando o espaço abriu, primeiramente, visando o take away (retirada no local) e delivery. São 15 torneiras que trazem chope fresquinho, fabricados na pequena “cozinha” ao lado do bar. Além dos estilos fixos da casa, como hop lager, schwarzbier, american pale ale e american sour, podem aparecer sazonais, como a pumpkin ale, todos disponíveis para entrega em growlers de um litro. Há também bons hambúrgueres e entradas para acompanhar as bebidas, além de promoções interessantes, normalmente divulgadas pelo Instagram.
Av. Miruna, 561, Moema, tel. (11) 99186-5013. Ter. a sáb.: 16h às 22h. Dom.: 13h às 20h. Pedidos on line pelo link somacervejaria.deliveryem.casa/home.

Cervejaria Nacional
Uma das mais tradicionais de São Paulo, com seu brewpub em Pinheiros, a Nacional abriu uma tap house direcionada para o delivery e o take away (retirada no local) na zona leste. Localizada no Tatuapé, atende um raio de 7 km, chegando a bairros como Vila Prudente, Vila Carrão, Anália Franco e Mooca. As cervejas tradicionais da matriz estão lá, como a Y-ara Pilsen, a Kurupira Ale ou a Mula IPA. Podem aparecer também rótulos sazonais, como a india pale lager Urutau. A tap house usa um sistema de contra-pressão no envase, sem oxigênio, que, segundo a casa, mantém as características do chope por até 15 dias na geladeira (sem abrir a embalagem).
R. Retiro Grande, 91, Tatuapé. Ter. a sáb.: 14h às 22h. Dom.: 11h às 19h. Tel.: (11) 94190-4335. Pedidos online pelo link deliveryapp.neemo.com.br/franquia/cervejaria-nacional.
Presente também nos aplicativos Google Play, iFood e Rappi.

Van Been Tap House
A cervejaria cigana paulista (de alma holandesa) criada no início de 2018 abriu em novembro de 2020 uma arejada tap house na rua Joaquim Távora, coração boêmio da Vila Mariana. São 12 torneiras e a ideia é que elas sejam cada vez mais dedicadas aos rótulos da marca. No dia da visita, eram três, incluindo a boa american IPA single malt da Smash Series ou a West Coast IPA Pieter in America, com 7,0% de álcool. Entre as convidadas, podem aparecer sugestões como a witbier da Praya ou a bohemian pilsner Reborn Pils, da Sinergy. Pedidos podem ser feito pelo delivery.
R. Joaquim Távora, 1.039, Vila Mariana, tel. (11) 93927-5424. Qua. a sex.: 16h às 21h. Sáb.: 12h às 20h. Dom.: 11h às 18h.

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De homenagem ao Caju Amigo ao lúpulo esloveno, confira novidades cervejeiras https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/03/04/de-homenagem-ao-caju-amigo-ao-lupulo-esloveno-confira-novidades-cervejeiras/ https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/03/04/de-homenagem-ao-caju-amigo-ao-lupulo-esloveno-confira-novidades-cervejeiras/#respond Thu, 04 Mar 2021 16:09:30 +0000 https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/files/2021/03/over-300x215.jpeg https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/?p=706 Apesar de a pandemia alterar o horário de fechemento do comércio e obrigar bares a fecharem as portas ao público (São Paulo voltou à fase vermelha), não é motivo para você não tomar uma cerveja nova. Confira algumas novidades cervejeiras disponíveis nos bares especializados, que funcionam em sistema de delivery ou pronta entrega.

Cashew Friend – UX Brew
Para os fãs das cervejas ácidas, a UX lançou nos últimos dias de fevereiro essa gose, que traz aquele salgadinho característico do estilo (nesse caso, leve) e muito caju. A proposta da cerveja, aliás, é fazer uma releitura do tradicional drinque Caju Amigo, evidenciado no aroma. A sommelière Juliana Behr até propõe um drinque, com 50 ml de vodca, 10 ml de suco de limão, pedacinhos de caju e completar com a cerveja e muito gelo, em copo longo.

Hazy IPA – Goose Island
Já falamos dessa aqui no blog. Lançada no início de março e criada para o mercado brasileiro, a Hazy IPA faz blend de seis lúpulos americanos na fórmula, que tem 6,5% de álcool e 50 IBU (escala de amargor). A aromática cerveja tem características cítricas e tropicais, o que deve fazer sucesso por aqui.

Maiara – Oca Cervejaria
Mais uma lançada no fim de fevereiro, a Maiara, da ótima Oca Cervejaria, é uma New England Double IPA DDH (ufa). O DDH significa que a cerveja passou por um duplo dry hopping. O dry hopping é uma técnica de usar o lúpulo no final da receita acentuando seus aromas (imagine o duplo). O resultado é uma bebida muito aromática, com leve dulçor e potentes 8,3% de teor alcoólico.

Over Peach – UX Brew + Hopfully

Normalmente as juicy IPAs têm um teor alcoólico um pouco mais baixo do que essa versão feita em colaboração entre a paulista UX Brew e a cigana irlandesa Hopfully. Com 7,5% de álcool, é quase uma double. Além de muito pêssego, a cerveja inclui damasco e faz um dry hopping para acentuar aromas. Boa pedida.

Over the Rainbow – Stormy Brewing Co.
Esse é o quinto rótulo da cervejaria de Campinas que começou a funcionar durante a pandemia. E como nos outros quatro, o nome brinca com fenômenos naturais. A Over the Rainbow é uma West Coast IPA, com 7,5% de álcool e amargor moderado, que usa três lúpulos americanos, incluindo o Ekuanot, que traz aromas de limão e mamão.

Prophecy 2012 – Cervejaria Satélite
Cervejaria cigana criada em 2015, a Satélite adora explorar o universo das Neipas (New England IPA). A “apocalíptica” Prophecy é uma double New England IPA de aparência turva e altamente cítrica. Com 8,0% de teor alcoólico, usa dose generosa do lúpolo Styrian Dragon, da Eslovênia!

Session IPA – Soma Cervejaria
Produzida no brewpub de Moema, essa session IPA é uma single hop (feita com um único lúpulo), no caso, o Centennial, o que deixou a cerveja com um ótimo aroma com características florais e cítricas. Com 4,2% de teor alcoólico, tem apenas 35 IBU (escala de amargor que vai até 100, aproximadamente). Em edição limitada, está disponível também para delivery. Essa é só na Soma mesmo (av. Miruna, 561, Moema, tel. 99186-5013).

Urutau – Cervejaria Nacional
Essa sazonal india pale lager marca a inauguração de uma tap house da tradicional Cervejaria Nacional (primeiro brewpub de São Paulo, em Pinheiros) no Tatuapé, zona leste de São Paulo. Com 6,3% de álcool e amargor moderado, a boa cerveja pode ser encontrada nas duas unidades na versão chope, no delivery ou no take away.
Pinheiros – Av. Pedroso de Morais, 604, Pinheiros, tel. 93299-8187.
Tatuapé – R. Retiro Grande, 91

Onde encontrar novidades cervejeiras (ligue antes para confirmar o horário de atendimento):

Empório Alto dos Pinheiros – R. Vupabussu, 305, Pinheiros, região oeste, tel. 3031-4328. Seg. a dom.: 11h às 17h. Delivery via WhatsApp (11) 99250-7997 ou retirada: seg. a qui.: 11h às 19h. Sex. e sáb.: 11h à 20h. Dom.: 11h às 18h.

Ambar Cervejas Artesanais – R. Cunha Gago, 129, Pinheiros, região oeste, tel. 3031-1274. Seg.: 15h às 20h30. Ter.: 14h30 às 22h. Qua.: 15h às 22h. Qui.: 12h15 às 22h. Sex.: 13h15 às 22h. Sáb.: 13h às 22h.

Tap Tap – R. da Consolação, 455, região central. Delivery via taptapsp.com.br ou retirada: seg. a sex.: 16h às 21h. Sáb. e dom.: 13h às 21h.

Cervejoteca – R. Bartolomeu de Gusmão, 40, Vila Mariana, tel. 5084-6047. Seg.: 12h às 19h. Ter. a qui.: 11h às 19h. Sex. e sáb.: 11h às 20h. Dom.: 11h às 15h.

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