Copo cheio https://copocheio.blogfolha.uol.com.br Todas as cervejas, todos os estilos, para todos os gostos Wed, 08 Dec 2021 20:31:15 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Spaten Garten leva experiência dos biergartens para o parque Ibirapuera https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/11/02/spaten-garten-leva-experiencia-dos-biergartens-para-o-parque-ibirapuera/ https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/11/02/spaten-garten-leva-experiencia-dos-biergartens-para-o-parque-ibirapuera/#respond Tue, 02 Nov 2021 11:30:55 +0000 https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/files/2021/11/spaten-2.jpeg https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/?p=1026 Uma das cervejas mais tradicionais de Munique (a cidade da cerveja), a Spaten chegou ao Brasil somente neste ano. A marca também é uma das seis oficiais da Oktoberfest da cidade bávara, a principal festa do gênero no mundo.

Mas se não tem Oktoberfest em Munique, a Spaten traz a São Paulo toda sua expertise de biergarten: grandes áreas abertas com mesas comunitárias, servidas com muita cerveja e comida alemãs.

O Spaten Garten estará funcionando em pleno parque Ibirapuera, de 4 a 7 de novembro (quinta a domingo) e de 12 a 15 (sexta a segunda, com o feriado como último dia). Bem em frente ao auditório, serão instaladas mesas para quatro ou seis pessoas —é preciso comprar o ingresso para a mesa inteira, o que evita a aglomeração com desconhecidos. O acesso mais próximo ao evento fica no portão 3.

A experiência acontece em três turnos diários de três horas cada um, das 12h às 15h, 16h às 19h e 20h às 23h. É possível reservar o ingresso pelo site do evento (clique aqui). “O desembarque de Spaten ao Brasil propõe uma imersão cultural no universo cervejeiro alemão. Só quem tem uma expertise de mais de 600 anos poderia trazer um novo jeito de curtir a cidade, brindando ao melhor estilo alemão”, afirma Joice Carvalho, gerente de marketing da marca.

O ingresso dá direito a uma caneca de cerveja Spaten. Além da tradicional munich helles, que pertence ao portfólio da Ambev, outras marcas estarão no evento —não foi revelado quais. Para completar a experiência, haverá música ao vivo. No fim de semana, a mesa com quatro lugares custa R$ 220; com seis, R$ 330. 

Para entrar é necessário ter mais de 18 anos e mostrar o comprovante de vacinação de pelo menos uma dose. Além de São Paulo, o evento acontece em outras três cidades do país: Porto Alegre (18 a 21/11), Curitiba (25 a 28/11) e Salvador (2 a 5/12).

Spaten Garten SP
Parque Ibirapuera, em frente ao auditório. Entrada: portão 3 (carros) ou portão 2 (pedestres). De 4 a 7/11 e 11 a 15/11. Três sessões: 12h às 15h, 16h às 19h e 20h às 23h. Ingr.: de R$ 220 (quatro lugares) a R$ 330 (seis lugares); contempla uma caneca da Spaten por pessoa. No site: Get In Tickets – Spaten Garten

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Ambev e Lohn se unem para lançar TodaNossa, cerveja 100% nacional https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/08/19/ambev-e-lohn-se-unem-para-lancar-todanossa-cerveja-100-nacional/ https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/08/19/ambev-e-lohn-se-unem-para-lancar-todanossa-cerveja-100-nacional/#respond Thu, 19 Aug 2021 17:02:47 +0000 https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/toda-300x215.jpg https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/?p=959 O nome dado à nova cerveja produzida em parceria pela Lohn Cervejaria, de Santa Catarina, e a Ambev é autoexplicativo: TodaNossa. Água, lúpulo, malte e levedura, todos os ingredientes do lançamento são 100% nacionais.

Com 4,2% de teor alcoólico, o estilo anotado na garrafa é brazilian pale ale —uma denominação afetiva, já que o “brazilian” não é reconhecido oficialmente. Também tem baixo amargor, apenas 30 IBU (escala de amargor que vai até 120).

Outras experiências com lúpulos nacionais já estão aparecendo com mais frequência, aproveitando o cultivo da florzinha em diferentes regiões: a Baden Baden e outras artesanais já usaram o lúpulo da serra da Mantiqueira; o grupo Petrópolis lançou ano passado a Braza Hops, com o lúpulo cultivado em Teresópolis. 

A própria Ambev e a Lohn produziram no ano passado a Hop Lager Green Belly, com o lúpulo colhido no Projeto Fazenda Santa Catarina, da Ambev. Do mesmo projeto também saiu a Brazilian Blonde Ale, em parceria com microcervejarias catarinenses. 

Desta vez, a novidade é a levedura, encontrada no litoral e desenvolvida por dois pesquisadores brasileiros (René Aduan e Ana Carolina Souza Ramos de Carvalho). Já o malte de cevada é proveniente do vale do Itajaí, também de Santa Catarina.

“Até pouco tempo atrás, os argumentos para se fazer cervejas de qualidade eram exclusivamente associados ao uso de ingredientes importados. Mas, a partir de agora, podemos usar três tipos de maltes beneficiados de cevada brasileira, lúpulos que são cada dia mais bem desenvolvidos na serra catarinense e a primeira levedura tipo Saccharomyces”, comemora Richard Westphal Brighenti, cervejeiro e sommelier.

A experiência 100% brasileira não é inédita. Marcelo Henrique Breda, da Cuesta Cervejaria, de Botucatu (SP), lançou uma IPA em parceria com a Carranca que tinha todos os ingredientes produzidos em São Paulo. “Lançamos na Brasil Brau de 2019 um lote pequeno, com 650 litros, cerca de 1.300 latas de 473 ml”, lembra. A Hazy IPA Interior Paulista esgotou rapidamente no ecommerce da marca. A pandemia acabou obrigando muitas cervejarias pequenas a diminuirem a produção, mas Breda pretende fazer um novo lote da cerveja “assim que a poeira baixar”.

Particularmente sobre a TodaNossa, Brighenti acrescenta que a cerveja “tem lúpulos frescos da safra 2021, que formam um buquê floral, além de leve frutado que orna com os fenóis da levedura Ale.” 

A TodaNossa pode ser encontrada nos canais de venda da Lohn Cervejaria e no site Empório da Cerveja, ecommerce da Ambev, que entrega em todo o país (R$ 9,90, a long neck de 355 ml). Mas quem quiser experimentar a novidade não pode demorar: foram engarrafados apenas 2.000 litros.

 

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Hoegaarden Zero reforça mercado de cervejas sem álcool no Brasil https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/08/12/hoegaarden-zero-reforca-mercado-de-cervejas-sem-alcool-no-brasil/ https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/08/12/hoegaarden-zero-reforca-mercado-de-cervejas-sem-alcool-no-brasil/#respond Thu, 12 Aug 2021 15:06:14 +0000 https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/zero-300x215.jpg https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/?p=948 Depois de lançar uma latinha econômica em abril, a Hoegaarden traz outra interessante novidade para o mercado brasileiro: sua versão zero álcool.

A chegada da witbier mais famosa do mundo ao portfólio sem álcool contribui com mais diversidade a esse segmento, normalmente formado por rótulos pilsen. A Hoegaarden Zero traz os mesmos ingredientes de sua versão tradicional: trigo, sementes de coentro e raspas de laranja.

“Trouxemos a Hoegaarden Zero porque percebemos que os consumidores estão em busca de produtos que se encaixem em diferentes situações do dia a dia. Nosso objetivo é oferecer mais uma possibilidade de consumo, com a versão zero álcool, sem abrir mão do sabor”, conta Pedro Henrique dos Santos Costa, gerente de marketing da marca.

Dos 40 países que comercializam a Hoegaarden, o Brasil é o 15º a receber a versão zero. Ano passado, o Brasil já havia recebido outra tradicional cerveja sem álcool, a Heineken 0.0, com apenas 69 calorias.

A cerveja chega ao Brasil em edição limitada e pode ser encontrada fisicamente apenas na Greenhouse, bar da Hoegaarden localizado na região do largo da Batata, em São Paulo (r. Fernão Dias, 672, Pinheiros, tel. 3031-5099). A Hoegaarden Zero também está disponível em latas de 330 ml no ecommerce da Ambev, Empório da Cerveja (emporiodacerveja.com.br), que faz entrega em todo o país.
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Brewing Love reúne cervejarias em apoio à comunidade LGBT; confira https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/06/29/brewing-love-reune-cervejarias-em-apoio-a-comunidade-lgbt-confira/ https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/06/29/brewing-love-reune-cervejarias-em-apoio-a-comunidade-lgbt-confira/#respond Tue, 29 Jun 2021 14:07:40 +0000 https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/files/2021/06/brewing-love-300x215.jpeg https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/?p=891 O projeto Brewing Love começa a ganhar forma. Lançado no início do mês de junho, reúne mais de 25 cervejarias que criaram receitas exclusivas, com parte da renda destinada para instituições de todo o país que apoiam a comunidade LGBTQIA+.

Idealizado pela Cervejaria Octopus, do Rio de Janeiro, o projeto alcançou a adesão de várias marcas artesanais, como Dádiva (SP), Everbrew (SP), Escafandrista (SP), Capapreta (MG), Tarin (MG), Salvador (RS), Mindubier (BA) e Ambev, entre outras.

Cada uma pode criar o estilo que achar mais conveniente, e até o tamanho da lata pode variar, mas todas têm a mesma identidade visual, como aconteceu no ano passado com o Black Is Beautiful, voltado para a comunidade negra.

“Entendemos que o mais importante do projeto é abrir e garantir espaço para debater questões que atravessam a experiência de ser LGBTQIA+ no Brasil. Nosso objetivo é unir o maior número de cervejarias, criando um movimento colorido, plural e agregador, que reforça a diversidade e abraça a singularidade”, conta Walter Costa, designer do projeto visual e analista de marketing da Octopus.

Confira abaixo algumas receitas anunciadas para o projeto.

Ambev – Vienna Lager
Em lata de 269 ml, a Vienna Lager Pride, com coloração mais acobreada por conta dos maltes e o lúpulo japonês Sorachi. É também a mais barata do projeto, comercializada por R$ 6,99. “É uma cerveja criada por um gay e destinada para todos, porque se a gente fala de diversidade, ninguém pode ficar de fora”, conta Carlos Augusto Freitas Barros, mestre-cervejeiro da Ambev.
Site: www.emporiodacerveja.com.br

Octopus – Imperial Sour
A cervejaria do Rio criou uma sour com cevada, aveia e trigo, além de framboesa, comprada direto do produtor, e baunilha de Madagascar, para quebrar um pouco a acidez. “O toque final de baunilha dá sensação de consumir uma torta líquida de framboesa”, afirma o mestre-cervejeiro Pedro Dias.
Site: www.cervejariaoctopus.com.br

Dádiva – Amarillo Single Hop Diversity
A cervejaria de Itupeva (SP), que já tinha participado do projeto Black Is Beautiful, entra no Brewing Love com essa New England IPA, receita com um único lúpulo elaborada por Victor Marinho.
Site: cervejariadadiva.com.br

Unicorn – American IPA
Estilo clássico que aqui utiliza três lúpulos e faz o dry hopping, acentuando o aroma cítrico. Tem ainda adição de flocos de aveia, que deixa a cerveja mais cremosa e com corpo aveludado.
Site: linktr.ee/startupbrewing

Kud – Red Barchetta
A cervejaria de Nova Lima (MG) traz ao projeto essa irish red, de sabor mais maltado e coloração puxando para o vermelho. Será comercializada apenas no seu site, por R$ 14,90.
Site: www.cervejariakud.com.br

Capapreta – Bourbon Mocha
Utilizando a mesma técnica do cold brew, essa black ale usa café infusionado a frio na cerveja, além de cacau e aveia. Vendida no site da marca por R$ 25.
Site: cervejariacapapreta.com.br

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Goose Island celebra seus 33 anos com a IPA 33, em versão limitada https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/05/14/goose-island-celebra-os-33-anos-da-cervejaria-com-a-ipa-33-em-versao-limitada/ https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/05/14/goose-island-celebra-os-33-anos-da-cervejaria-com-a-ipa-33-em-versao-limitada/#respond Fri, 14 May 2021 14:28:54 +0000 https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/files/2021/05/ipa-33-300x215.jpg https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/?p=846 Em maio de 1988, John Hall abriu um singelo brewpub em Lincoln Park, na região norte de Chicago, principal cidade de Illinois. Batizado de Goose Island, em homenagem a uma ilha próxima, ganhou uma cervejaria maior em 1995 e, quatro anos depois, abriu seu segundo bar, também em Chicago.

A história de sucesso da Goose Island completa 33 anos, período em que a marca se tornou uma das mais respeitadas cervejas do emergente e lupulante mercado americano. Em 2011, a cervejaria, que já havia expandido sua distribuição para vários estados americanos e para o Reino Unido, foi vendida para a InBev.

Por aqui, o grupo abriu a Goose Island Brewhouse, um sofisticado brewpub no coração de Pinheiros, no Largo da Batata, já premiado em diversas publicações, como no melhor da revista sãopaulo.

Para celebrar esses 33 outonos bem vividos, a Goose Island lança a IPA 33, cerveja dourada, perfumada, com aromas cítricos e 5,9%  de álcool —e 55 IBU, escala de amargor que passa um pouco de 1oo.

“Nosso marco de 33 anos pedia uma comemoração e nada mais justo do que comemorar com o que a gente faz de melhor: uma IPA tradicional de Goose Island”, afirma Guilherme de Almeida Aguiar, gerente de Goose Island no Brasil.

Em versão limitada, a cerveja está disponível na brewhouse, em Pinheiros, e em aplicativos de delivery. Um crowler (lata) com 710 ml do chope fresco sai por R$ 25.

Essa não é a primeira novidade da Goose no ano. A cervejaria já havia lançado uma Hazy IPA especialmente para o mercado brasileiro no início de março.

Goose Island Brewhouse – r. Baltazar Carrasco, 187, tel. 2886-9858. Confirme horário de funcionamento antes de sair de casa, ou peça pelos aplicativos de delivery.

 

 

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Em campanha do Dia da Mulher, Ambev mostra que cervejeira não é eletrodoméstico https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/03/07/em-campanha-do-dia-da-mulher-ambev-mostra-que-cervejeira-nao-e-eletrodomestico/ https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/03/07/em-campanha-do-dia-da-mulher-ambev-mostra-que-cervejeira-nao-e-eletrodomestico/#respond Sun, 07 Mar 2021 19:02:21 +0000 https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/files/2021/03/ambev-2-300x215.jpg https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/?p=749 Para celebrar o Dia da Mulher (8 de março), a Ambev lançou o filme-manifesto #CervejeiraSouEu, que retrata a crescente importância da mulher no mercado cervejeiro e também chama a atenção para uma lamentável curiosidade.

Já disponível nas plataformas da Ambev, o comercial relembra uma triste realidade nos mecanismos de busca da internet em relação ao gênero do especialista em cerveja. É simples: faça uma busca com o termo “cervejeiro” na rede e o resultado trará a imagem de vários homens no processo de fabricação da bebida, olhando atentamente a copos, na frente de tanques de uma fábrica ou algo assim.

Agora experimente colocar a palavra “cervejeira” na busca. O resultado traz eletrodomésticos. Dezenas de minigeladeiras. Nenhuma mulher.

Leia também: Com rótulo Nosso Silêncio Deixa Marcas, Dádiva discute violência doméstica
Leia também: Saiba qual o teor alcoólico da Stella Artois em diferentes países

“Cervejeira não é eletrodoméstico. Cervejeira sou eu”, diz o filme, que lembra que “há milhares de anos nós mulheres somos protagonistas no assunto. Não pode existir outro significado, cervejeira é a mulher que faz, entende e aprecia cerveja.”

Como protagonistas, o comercial destaca três mulheres do quadro de funcionárias da Ambev: Bianca Zuppardo, Vivianne Nascimento e Mariane Felix. A empresa informa que 50% dos mestres-cervejeiros do grupo são mulheres.

O comercial propõe que mais e mais mulheres postem nas redes sociais usando a hashtag #CervejeiraSouEu para começar a mudar a realidade dos mecanismos de busca.

Feita pela produtora Surreal Hotel Arts, a peça publicitária também traz o protagonismo feminino por trás das câmeras, com direção de Luiza Villaça e fotografia de Milena Seta. Confira o vídeo abaixo.

 

 

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Saiba qual o teor alcoólico da Stella Artois em diferentes países https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/03/02/saiba-qual-o-teor-alcoolico-da-stella-artois-em-diferentes-paises/ https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/03/02/saiba-qual-o-teor-alcoolico-da-stella-artois-em-diferentes-paises/#respond Tue, 02 Mar 2021 15:42:16 +0000 https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/files/2021/03/stella-5-300x215.jpg https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/?p=712 Deu no New York Times? Não. Nem no Guardian. Mas deu no Daily Star, tabloide de grande circulação no Reino Unido: alguns ingleses estão coléricos com a versão da Stella Artois servida por lá. Motivo? Diminuíram o teor alcoólico.

Ao contrário de algumas polêmicas provocadas em tabloides, essa é verdadeira. De fato o teor alcoólico da cerveja diminuiu de 4,8% para 4,6% em outubro de 2020 no Reino Unido —os consumidores demoraram um pouquinho para perceber. E essa não foi a primeira vez que isso aconteceu. A tradicional cerveja já teve 5,2% de álcool, valor que já caiu para 5%, e para 4,8% antes da última redução.

Na reportagem, consumidores reclamavam do sabor da bebida, que teria ficado “mais aguada”, e pediam a “velha” Stella de volta.

Após uma minuciosa pesquisa que passou por Bélgica (obrigado, Ana Estela de Sousa Pinto) e Estados Unidos (obrigado, Mariana Lajolo), este blog apurou que a Stella Artois não é apegada ao rigor no álcool nos diferentes países. 

Na Bélgica, país de origem da cerveja, o teor alcoólico é o original, de 5,2%. Nos Estados Unidos, cai para 5,0%.

E no Brasil? Deve estar pensando o querido leitor. Estamos abraçados com os americanos: 5,0%. Ou seja, não bebemos a Stella Artois com o teor original, mas não descemos ao nível britânico (sem ofender).

E o que isso significa para o sabor da cerveja? Quase nada. Victor Marinho, mestre-cervejeiro da Dádiva, cervejaria de destaque no cenário artesanal, explica que a redução de álcool poderia até gerar desequilíbrios de corpo e amargor. “Mas, com testes, [esse desequilíbrio] é fácil de resolver”, diz. O próprio Marinho já teria feito um ajuste na lager da Dádiva.

Versão sem glúten d Stella Artois, lançada recentemente no Brasil – Divulgação

Procurada, a assessoria da Stella Artois, que pertence ao grupo da Ambev, respondeu em nota que “o sabor e a qualidade continuam sendo a prioridade número um para os apreciadores de Stella Artois, e também reconhecemos uma tendência contínua de saúde e bem-estar por meio da moderação. Estamos orgulhosos de poder entregar o mesmo gosto Stella Artois que as pessoas conhecem e amam, agora com um teor alcoólico de 4,6% no Reino Unido.”

A marca também afirma que não há planos para diminuir o teor alcoólico da versão brasileira da cerveja.

Sobre o IBU (escala de amargor que vai até perto de cem), o buraco é mais embaixo. Não há registro do IBU nos rótulos da Stella Artois em nenhum canto do mundo. No Brasil, segundo a Ambev, a cerveja tem 16 IBU. Mas reza a lenda que Freddy Delvaux, antigo chefe do laboratório da matriz da cervejaria, teria afirmado que o IBU da versão belga era de 33 quando ele começou a trabalhar lá, em 1973, e já tinha sido reduzido para 20 em 2014.

Nascida na cidade belga de Leuven, a Stella Artois é uma das premium lagers mais vendidas do mundo. No Brasil, a marca lançou recentemente a versão sem glúten. Muito boa.

 

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Americana Goose Island cria nova IPA para o mercado brasileiro https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/03/01/americana-goose-island-cria-nova-ipa-para-o-mercado-brasileiro/ https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/03/01/americana-goose-island-cria-nova-ipa-para-o-mercado-brasileiro/#respond Mon, 01 Mar 2021 18:05:36 +0000 https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/files/2021/03/goose-hazy-ipa-300x215.jpeg https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/?p=707 Março começa com uma boa novidade para os fãs de lúpulo. A americana Goose Island lança com exclusividade no Brasil sua nova receita, uma Hazy IPA, com 6,5% de teor alcoólico e 50 IBU (escala de amargor que vai até 100, mais ou menos), ou seja, tem um amargor pronunciado.

Rótulos carregados em lúpulo são, aliás, uma marca da cervejaria nascida em Chicago, que faz parte do portfólio da Ambev. Mas ao contrário de outras cervejas da Goose —como a Midway Session IPA, a Sofie ou a sempre aguardada Bourbon County—, a Hazy IPA foi criada e lançada no Brasil. Desde o fim de 2016, a marca tem um brewpub em Pinheiros, a Goose Island Brewhouse, no largo da Batata.

“Dessa vez ouvimos os apreciadores de cerveja e respondemos ao desejo de uma Hazy IPA, com toda complexidade do estilo, somada ao que mais combina com o paladar brasileiro”, conta Guilherme Hoffmann, mestre-cervejeiro do brewpub.

Com o blend de seis lúpulos americanos na fórmula, a aromática cerveja tem características cítricas e tropicais, o que deve fazer sucesso por aqui. “Temos um desafio claro, trazer para os consumidores inovações em um leque de estilos e sabores diferentes. A Goose Hazy IPA chega para deixar o nosso portfólio ainda mais completo”, diz Hoffmann.

Quem quiser tomar o chope fresquinho da Hazy IPA, pode encontrá-lo na brewhouse (r. Baltazar Carrasco, 187, tel. 2886-9858), onde ele é produzido. A cerveja também chega em garrafas long neck de 335 ml no ecommerce do Empório da Cerveja (por R$ 11,99) a partir desta segunda (1º) e em supermercados e bares que trabalham com a marca nos próximos dias.

 

 

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Após 37 anos, Budweiser troca Super Bowl por incentivo à vacinação https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/01/27/apos-37-anos-budweiser-troca-super-bowl-por-incentivo-a-vacinacao/ https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2021/01/27/apos-37-anos-budweiser-troca-super-bowl-por-incentivo-a-vacinacao/#respond Wed, 27 Jan 2021 20:37:52 +0000 https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/files/2021/01/bud-300x215.jpeg https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/?p=669 Tem uma figurinha ainda mais frequente do que Tom Brady no Super Bowl (a grande final do futebol americano): os comerciais da Budweiser.

A cervejaria, do grupo AB Inbev, maior do mundo no setor, lança seus criativos comerciais no intervalo do Super Bowl desde 1983 (Brady tinha 5 anos e, dizem, não estava no Super Bowl, mas não temos certeza).

Desta vez, a Budweiser vai usar o dinheiro que lhe garantiria o espaço pubicitário para ajudar nos programas de vacinação contra a Covid-19. Considerando-se que o intevalo do evento, que acontece em 7 de fevereiro, é o espaço publicitário mais caro do mundo, deve ser uma boa contribuição. Estima-se que o valor gire em torno de US$ 5,5 milhões (cerca de R$ 29,5 milhões).

“Pela primeira vez em 37 anos, a Budweiser está abandonando seu icônico tempo no Super Bowl e realocando o investimento na mídia para ajudar a apoiar a conscientização e educação sobre as vacinas contra a Covid-19, por meio de vários esforços de marketing ao longo do ano”, anunciou.

Isso não significa que o grupo cervejeiro vai ficar fora do intervalo do evento. As bebidas Bud Light, Bud Light Seltzer Lemonade, Michelob Ultra e Michelob Ultra Organic Seltzer, todas da Inbev, garantiram seu espaço. E, claro, para dizer que não vai ter comerciais, a Bud fez um… comercial, no YouTube. Confira abaixo.

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Colorado lança Do Leme ao Pontal, com goiabada e venda até no Spotify https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2020/10/22/colorado-lanca-do-leme-ao-pontal-com-goiabada-e-venda-ate-no-spotify/ https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/2020/10/22/colorado-lanca-do-leme-ao-pontal-com-goiabada-e-venda-ate-no-spotify/#respond Thu, 22 Oct 2020 17:09:11 +0000 https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/files/2020/10/leme-2-300x215.jpeg https://copocheio.blogfolha.uol.com.br/?p=492 Provavelmente se você falar em voz alta que “do leme ao pontaaaaal, não há nada iguaaal”, tem a chance de ouvir de volta um “tomo guaraná, suco de caju; goiabada para sobremesa”. E não é que o sucesso do grande Tim Maia inspirou agora uma cerveja?

A Colorado, de Ribeirão Preto, lança o rótulo Do Leme ao Pontal. E, surpreendentemente, deixou o guaraná e o caju de lado para usar a goiabada como ingrediente da nova summer ale, que tem 5% de teor alcoólico e apenas 20 IBUs (escala de amargor que passa de cem), ou seja, pouquíssimo amargor.

Leia também: Veja cervejas inspiradas em sobremesas que valem por um docinho
Leia também: Conheça a cerveja típica da Oktoberfest

O caju, na verdade, não foi preterido. A marca, habituada a usar ingredientes brasileiros, já utilizou a fruta em outro rótulo, a white IPA Nassau. Testes com guaraná também foram feitos, mas a goiabada casou melhor com o estilo. Isso mesmo, o doce. Segundo a cervejaria, foram utilizados tanto o doce (goiabada) quanto o fruto (goiaba) na fórmula, em diferentes etapas do processo. No entanto, não espere por uma bebida cor-de-rosa. A nova Do Leme ao Pontal é dourada e mais turva.

“Tim Maia é um ícone do Brasil e deixou um legado para os fãs de música. Sua discografia inspira gerações e colocou a combinação ‘guaraná, suco de caju e goiabada’ no imaginário popular. Por isso, nós como uma cervejaria que valoriza os ingredientes brasileiros e apoia a música nacional, encontramos a oportunidade perfeita para homenagear o artista”, diz Guilherme Poyares, gerente de marketing de Colorado.

Não é a primeira vez que a Colorado homenageia uma música, ou um músico, com um rótulo. No ano passado, a marca, que pertence ao grupo Ambev, lançou Tropicana, tributo a “Morena Tropicana”, de Alceu Valença, que levava umbu e cajá na composição.

Na nova Do Leme ao Pontal há ainda uma novidade: é possível comprar a cerveja direto pelo Spotify, por meio de um link que estará disponível no perfil de Tim Maia no streaming de música a partir de sexta (23). É possível comprar também na loja online da Colorado (link aqui). no ecommerce Empório da Cerveja e no Bar do Urso, com unidades espalhadas pelo país.

Agora é tentar adivinhar a próxima homenagem, quem sabe vem um “Yes, Nós Temos Bananas” por aí…

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