Explica-se a tal demora. Em dezembro de 2019, o grupo já havia anunciado o lançamento da cerveja sem álcool, para chegar ao mercado nacional ainda no primeiro trimestre. No entanto, a pandemia provocada pelo coronavírus fez com que os planos fossem adiados.

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Sim, continuamos na pandemia. Mas, aparentemente, agora pode. “Especificamente neste caso, decidimos postergar a chegada de Heineken 0.0 para o segundo semestre devido ao cenário da Covid-19. Agora, neste momento em que as pessoas estão em casa, e em linha com nossas diretrizes de consumo responsável, entendemos a importância de oferecer uma opção de cerveja zero álcool e com sabor aos nossos consumidores”, diz Guilherme Retz, gerente sênior das marcas premium do grupo.

Com 69 calorias (praticamente metade das 139 da original), a long neck da Heineken 0.0 ganhou um rótulo azul —também será oferecida em latas de 350 ml. Por aqui, a produção será concentrada na fábrica de Ponta Grossa (PR), com a mesma receita que já existe em mais de 50 países no mundo que consomem a versão sem álcool, incluindo Estados Unidos, México, Reino Unido e Rússia.

“O mercado sem álcool no Brasil ainda é bastante pequeno, representa menos de 1% do total. Isto significa que temos uma grande oportunidade de crescimento”, explica Retz. Na Espanha, esse mercado chega a quase 8% para efeito de comparação. E cervejarias como a alemã Weihenstephaner tem na versão sem álcool um de seus cinco rótulos mais vendidos.

Para os que quiserem se aventurar pelas alegrias das cervejas sem álcool, há também sugestões fora do mainstream, como a Dádiva Golden Ale, de Várzea Paulista (SP), ou a alemã Paulaner Hefe-Weissbier Alkoholfrei. O Empório Alto dos Pinheiros, bar com a maior oferta de rótulos em São Paulo, tem essas e outras opções, para quem quiser provar, comparar e… dirigir de volta para casa sem perigo. Com essa, pode.

Explica-se: a ideia da rede consiste em mobilizar as duas pontas. De um lado, o grupo antecipou e triplicou o pedido feito às microcervejarias, que já são parceiras. Assim, a encomenda ganhou mais de 200 mil garrafas. Na outra ponta, o hipermercado oferece o desconto nas lojas, pelo ecommerce (paodeacucar.com.br ou paodeacucar.com/adega) e também via aplicativo, estimulando o consumo. A ação é válida até o dia 15 de julho, ou enquanto durarem os estoques.

“O projeto reforça a proximidade do Pão de Açúcar com o universo das cervejas especiais e os pequenos produtores brasileiros, mostrando o quanto a rede acredita e aposta nesse mercado”, conta Alex Moraes, especialista em cervejas do grupo. As cervejarias participantes estiveram recentemente no Festival de Microcervejarias do Pão de Açúcar.

Agora, vamos ao que interessa. As cervejarias: Dama Bier, Doktor Brau, Invicta, Leuven, Madalena e Prime Bier (São Paulo); Hocus Pocus e Three Monkeys (Rio de Janeiro); Dom Haus (Santa Catarina); e Tupiniquim (Rio Grande do Sul). Entre os 62 rótulos há sugestões para agradar aos fãs de todos os estilos. Algumas dicas deste humilde apreciador:

• American lager e a india pale ale, da Dama Bier (ambas por R$ 14,24)
• Dubbel com cacau da Leuven
•  Irish red ale, da Doktor Brau (R$ 13,49)
• I’m Sour Goiaba e Pitaya, da Three Monkeys (R$ 20,99), essa para os mais ousados
• Juicy IPA (R$ 8,99) ou a IPA Polimango (R$ 10,49), ambas da Tupiniquim, eleita três vezes a melhor cervejaria do Brasil no Festival de Cerveja de Blumenau

Com a investigação, foi descartada a possibilidade de sabotagem e comprovada a manipulação indevida do produto químico. O vazamento que contaminou a bebida no tanque teria sido causado por uma falha na solda de uma peça, segundo o delegado Flávio Grossi.

De acordo com o inquérito foram 29 vítimas, sete delas morreram. Assim se encerra uma parte do caso Backer, e deve se iniciar outra, com tribunais, julgamentos e pedidos de indenizações. A Backer, claro, terá o direito de se defender judicialmente. Mas será difícil reverter a conclusão do inquérito de imperícia no uso do equipamento e descontrole no uso da substância.

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E como fica o setor cervejeiro nessa? “Não houve nenhum impacto noticiado em vendas no setor por conta da Backer. Houve uma repercussão da mídia, mas o consumidor da cerveja artesanal entendeu ser um fato isolado”, opina Carlo Lapolli, presidente da Abracerva (Associação Brasileira de Cerveja Artesanal).

O caso da intoxicação com cervejas de alguns lotes de rótulos da Backer começou em janeiro. E realmente é provável que muitas artesanais, não tenham sentido o impacto. Talvez as mineiras, pela proximidade, tenham tido que lidar com uma desconfiança inicial. Mas logo também veio um problema ainda maior para o setor, a pandemia causada pelo coronavírus.

“Acho que o que o mercado tinha que ter sofrido, já foi, em janeiro e fevereiro éramos muito questionados por consumidores que visitavam a fábrica. Cinco meses depois, talvez o impacto para a gente de São Paulo seja pequeno, ou nulo”, avalia Luiza Tolosa, proprietária da Dádiva.

O mercado das cervejarias artesanais está em expansão (freada neste ano, como a maioria dos mercados), mas o que fica de lição do caso Backer é que o cuidado com o consumidor final ainda tem que ser a regra número 1. A Backer produzia mais de 800 mil litros por mês e já tinha linha de gim e de uísque. Esse crescimento desenfreado com o olho no lucro talvez tenha causado seu descuido, que acarretou mortes e pode ter sentenciado sua ruína.

E veja onde tomar um bom chope artesanal em São Paulo hoje. Cheers!

Funciona assim: o consumidor entra na loja online da Blondine (crazy4beer.com.br) e digita na busca “voucher campanha solidária” (ou veja a página aqui). Vai aparecer a opção de um kit com duas garrafas de 500 ml no preço especial de R$ 30: a Circus IPA e a Bad Moose Lager —o frete é gratuito para toda a cidade de São Paulo. O valor de todos os kits vendidos será revertido na íntegra para a Campanha Solidária e o Carrefour se compromete a dobrar a quantia. Assim, para cada R$ 1 arrecadado pela Blondine, o supermercado entra com outro R$ 1. A campanha vai até o dia 4 de junho.

Além da boa ação, o consumidor estará pagando por uma pechincha. A unidade da Bad Moose Lager custa sozinha, no próprio site, R$ 18,90. Já a Circus IPA, com seu estilo das típicas india pale ales inglesas, sai por R$ 20,90. Ou seja, no kit, são mais de 20% de desconto.

E se você não lembra do nome Blondine, mas é um frequentador da cena gastronômica de São Paulo, provavelmente já topou com alguma cerveja da marca por aí. A fábrica produz rótulos exclusivos para vários restaurantes, como A Casa do Porco, Bráz Elettrica, Pirajá, Ici Brasserie e Dona Onça, entre outros.

Clique aqui e saiba outras formas de fazer doações para aliviar o impacto do coronavírus.

Com a gradativa reabertura do comércio no país europeu, a cervejaria resolveu “limpar” os tanques para fazer um lote fresquinho e reiniciar as vendas.

E o melhor jeito de abrir espaço foi doar todo o estoque que estava parado —a validade era de apenas oito semanas. Ao todo, seriam distribuídos 2.600 litros de cerveja. Considerando que a população local tem pouco mais de 6.000 pessoas, boa parte dos habitantes conseguiu o benefício. E não se preocupem, diz o noticiário da região que todos usavam máscara na fila e respeitavam a distância de 2 metros.

Os donos da Willinger Brauhaus esperam agora que seus queridos vizinhos se lembrem do generoso gesto na hora de voltar a consumir a cerveja paga.

Apesar de ser um dos países que melhor combateu a pandemia do coronavírus, a Alemanha anunciou o cancelamento da Oktoberfest de Munique neste ano, maior festa cervejeira do mundo. Blumenau e São Paulo devem fazer suas edições normalmente.

Assim como a Caravan, outras cervejarias já fizeram boas ações semelhantes desde que o distanciamento social foi estabelecido no país em razão da pandemia provocada pelo coronavírus. Entre elas, a Schornstein, a Brooklyn e a Maniacs, para citar algumas.

O rótulo escolhido pela Caravan é a refrescante Swing Lager, cerveja leve com 4,4% de teor alcoólico, que normalmente seria vendida por R$ 25 (o growler de 1 litro). A troca por alimentos acontece no próprio brewpub, o Caravan Studio, ianugurado em 2019.

“Vamos trocar o que fazemos de melhor por algo que vai certamente ajudar muitas famílias nesse momento, alimento, e esperamos arrecadar muito”, diz Jaimes Almeida Neto, um dos sócios da Caravan. Toda a arrecadação será doada para uma instituição de caridade.

A cervejaria também está fazendo delivery de seus outros rótulos pelo site www.caravanemcasa.com⁠, pelo iFood e entrega no local. Além da Swing Lager, é possível pedir opções como a Take Five (uma american pale ale com gengibre), a Água de Beber (uma saison com caju) e a Coffee Tunes (uma sour com adição de café).

Clique aqui e saiba como fazer doações para aliviar o impacto do coronavírus.

Caravan Studio – R. Ferreira de Araújo, 589, Pinheiros. Ter. a dom.: 12h às 22h.

No final de 2019, o setor estava em franca expansão, com mais de 1.200 cervejarias abertas, e em viés de crescimento. No início de 2020 veio a crise com o caso de contaminação na mineira Backer.

Agora, com o coronavírus, várias pequenas e médias cervejarias artesanais tiveram forte queda de faturamento, sem poder distribuir seu produto para bares e restaurantes. Com o setor gastronômico quase que totalmente de portas fechadas, muitos precisam se adaptar ao delivery e à entrega a domicílio.

No site Beba Independente (bebaindependente.com.br) é possível encontrar não só cerverjarias como pontos de venda de todo o país. São mais de cem locais, e vários deles trazem promoções para o período.

Na capital de São Paulo, a X Craft Beer oferece growlers de diferentes estilos com descontos que podem chegar a até 40%. A Cervejaria Tarantino, na zona norte da cidade, também dá descontos de até 20% em estilos como lager ou dry stout, em pedidos que podem ser feitos no site loja.tarantino.net.br.

A Cervajaria Invicta, de Ribeirão Preto, está dando 50% de desconto para pedidos entre segunda e sexta nos growlers de um litro. A Los Compadres, de Atibaia, oferece o mesmo desconto, mas de quinta a domingo.

Já a Batataes (com “e”), de Batatais, está vendendo o barril de kolsch por apenas R$ 8,90, o litro. Confira as cervejarias e bares participantes em bebaindependente.com.br.

No post bem-humorado, publicado no Twitter, a marca de cerveja Rio Carioca brincou: “Gabriela, é Covid-19. E não, convide 19 pessoas para sua casa”, ao lado de uma imagem da cerveja com o seu lema: “o espírito carioca engarrafado e enlatado também”.

Deve ser a única propaganda na história que faz graça com Gabriela Pugliesi sem citar Gabriela Pugliesi e, o toque de ouro, não pagou nada para Gabriela Pugliesi.

Para quem não sabe, a influenciadora testou positivo para o coronavírus em março, após uma festa de casamento de sua irmã na Bahia.

Após sua recuperação, com direito a aparição no Fantástico, Pugliesi resolveu recentemente fazer uma festinha, uma reunião com amigos. O petit comité pegou mal, e vários patrocinadores que estimulam o isolamento social abandonaram a jovem.

Não é a primeira vez, e provavelmente está longe de ser a útlima, que a Rio Carioca brinca com algo que esquentou as conversas em padarias e elevadores.

Depois do histórico depoimento do presidente Jair Bolsonaro, no qual ele, entre outras coisas, falou que seu filho 04 confessou que pegou metade do condomínio, a cervejaria postou: “Metade do condomínio já pegou uma Rio Carioca. A outra metade, eu não lembro se pegou”.

PS – Este blogueiro de cerveja, porém, salienta que até hoje nunca pegou uma Rio Carioca para consumo. Mas já observou que ela trabalha com estilos refrescantes, como pilsen e witbier.

No último sábado (25), a fábrica resolveu ajudar a cidade recolhendo alimentos para ajudar famílias que estão isoladas por causa da pandemia do coronavírus. A ideia era trocar 1 kg de alimento não perecível por um litro de cerveja pilsen. E, em duas horas, foram arrecadados 1.229 kg.

“Mais uma vez o público de Pomerode mostrou que é solidário e que valoriza as ações de nossa cervejaria”, celebrou Gilmar Sprung, proprietário da Schornstein. “Ficamos muito felizes em ajudar e em saber que nossa conexão com a cidade onde nascemos segue mais forte do que nunca”, complementa Luiz Selke, sócio de Sprung.

A coleta da cervejaria será enviada para mais de 250 famílias cadastradas na assistência social da cidade.

A cerveja cristalina, produzida na cidade de Plzen (ou Pilsen) não é só pioneira, é também uma das melhores do gênero (este escriba não teve a oportunidade de ir a Plzen, mas tomou o chope em Praga… algumas vezes). Porém num mundo artesanal dominado por IPAs, sours, witbiers e afins, a pilsen nem sempre é a primeira escolha dos cervejeiros.

No Empório Alto dos Pinheiros, não só é possível corrigir esse equívoco como fazer uma boa ação. O EAP vende o growler de 1 litro do chope da Pilsner Urquell por R$ 29. No entanto, quem doar um quilo de alimento não perecível paga R$ 39 no growler com 2 litros —os alimentos arrecadados vão para a organização Nosso Prato, que está ajudando profissionais da saúde e outros da linha de frente no combate ao coronavírus.

Ao todo, o EAP faz delivery de 39 variações de chopes, que podem ser pedidos via WhatsApp, com amplo destaque para a carta de nacionais. Entre as opções é possível encontrar a IPA OverCitra, da Molinarus (R$ 44), e a nova Bartira, uma New England IPA da Oca Cervejaria (R$ 68).

Empório Alto dos Pinheiros – Pedidos no WhatsApp (11) 99250-7997. R. Vupabussu, 305, Pinheiros, tel. 3031-4328. Ter. a dom.: 12h às 18h.