Guinness é sempre um clássico
O novo coronavírus deu um jeito de estragar até uma das datas preferidas dos cervejeiros, o 17 de março, conhecido também como St. Patrick’s Day, ou Dia de São Patrício. Na Irlanda, berço da festa, o tradicional desfile que acontece na data foi suspenso.
Mas para garantir o St. Patrick’s você só precisa de uma coisa: uma Guinness, que pode ser encontrada no mercado ou loja do ramo mais perto de você.
Se não é o líquido escuro mais conhecido do mundo (tem quem aponte o café… ou o petróleo), a bebida é a única capaz de unir católicos, protestantes e ateus em torno de um santo.
Sucesso de público e produto mais exportado da Irlanda, ao lado do U2, a dry stout nunca foi uma campeã da crítica. Os especialistas também não costumam apontar a bebida como uma das melhores do estilo.
E por que mesmo assim ela é tão querida? Porque é um clássico. É o único rótulo que não pode faltar em um pub de respeito.
Gilberto Tarantino, da cervejaria Tarantino (região norte de São Paulo), conta uma história sobre Mikkel Borg Bjergso, fundador da prestigiada marca dinamarquesa Mikkeller, uma das mais queridinhas dos geeks cervejeiros.
Quando esteve em São Paulo, ele visitou um um bar com centenas de opções. Mas na hora de pedir, escolheu uma Guinness… e um expresso. À medida em que bebia, completava a pint com o café. “Fazia uma espuma bonita”, lembra Tarantino. Clássico é clássico.
E não esqueça que dá para celebrar o St. Patrick’s em casa, já que aquela bela Guinness de cada dia está na distância de um delivery, ou de um mercado.