Ecommerce da Ambev aumenta espaço para artesanais por causa da pandemia

Com bares e restaurantes fechados por causa da pandemia do novo coronavírus, muitas cervejarias artesanais perderam o principal meio de chegar ao consumidor final; em alguns casos, o único.

No entanto, neste momento de crise, a ajuda pode estar aonde menos se espera. Quinze microcervejarias de cinco Estados diferentes têm seus rótulos comercializados justamente no ecommerce da toda-poderosa Ambev, o Empório da Cerveja. Para tornar o preço mais acessível, a plataforma tirou sua margem de lucro.

São elas Blondine, Dádiva, Madalena e St. Patick’s (São Paulo), Hocus Pocus, Motim e Three Monkeys (Rio de Janeiro), Albanos e Antuérpia (Minas Gerais), Bier Hoff e Maniacs (Paraná), Heilige, Imigração, Roleta Russa e Tupiniquim (Rio Grande do Sul).

“A iniciativa do Empório da Cerveja alavancou as vendas nas últimas semanas por ser uma plataforma de distribuição nacional reconhecida no mercado. Sem dúvidas, foi uma ajuda real nesse momento complicado”, afirma Aloísio Xerfan, fundador da Blondine.

Luiza Tolosa, da Dádiva, celebra também pelo fato de trabalhar com cervejas não pasteurizadas. “O desafio para a cerveja artesanal viva, como a nossa, é contar com ecommerce que trabalhem com armazenamento refrigerado, cuidando dos produtos como nós fazemos na fábrica.”

A maioria dos rótulos traz descontos entre 20% e 30%, mas algumas chegam até 50%, como a Blondine Blond Ale (por R$ 10,45, com 500 ml).

Também estão em promoção, obviamente, marcas da própria Ambev, que conta em seu catálogo com cervejarias como como as brasileiras Brahma, Bohemia, Skol, Colorado e Wäls; além de conhecidos rótulos do exterior, como a belga Leffe, a mexicana Corona, a argentina Quilmes e as americanas Budweiser e Goose Island.