Após 37 anos, Budweiser troca Super Bowl por incentivo à vacinação

Sandro Macedo

Tem uma figurinha ainda mais frequente do que Tom Brady no Super Bowl (a grande final do futebol americano): os comerciais da Budweiser.

A cervejaria, do grupo AB Inbev, maior do mundo no setor, lança seus criativos comerciais no intervalo do Super Bowl desde 1983 (Brady tinha 5 anos e, dizem, não estava no Super Bowl, mas não temos certeza).

Desta vez, a Budweiser vai usar o dinheiro que lhe garantiria o espaço pubicitário para ajudar nos programas de vacinação contra a Covid-19. Considerando-se que o intevalo do evento, que acontece em 7 de fevereiro, é o espaço publicitário mais caro do mundo, deve ser uma boa contribuição. Estima-se que o valor gire em torno de US$ 5,5 milhões (cerca de R$ 29,5 milhões).

“Pela primeira vez em 37 anos, a Budweiser está abandonando seu icônico tempo no Super Bowl e realocando o investimento na mídia para ajudar a apoiar a conscientização e educação sobre as vacinas contra a Covid-19, por meio de vários esforços de marketing ao longo do ano”, anunciou.

Isso não significa que o grupo cervejeiro vai ficar fora do intervalo do evento. As bebidas Bud Light, Bud Light Seltzer Lemonade, Michelob Ultra e Michelob Ultra Organic Seltzer, todas da Inbev, garantiram seu espaço. E, claro, para dizer que não vai ter comerciais, a Bud fez um… comercial, no YouTube. Confira abaixo.